terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Vida no Século XIX

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História Local - " Combate a incêndios" em Viseu

A mais antiga notícia de medidas camarárias para o combate a incêndios, na cidade de Viseu, remonta ao início do segundo quartel do século XIX , sendo presidente do senado António Teixeira de Carvalho e São Paio, fidalgo da Casa Real.

Com efeito, um dos acórdãos da sessão da Câmara de 24 de Junho de 1827 refere, pela primeira vez, a existência de uma "bomba para acudir aos fogos da Cidade", nomeando para seu director António Cardoso Celeiro. Nos termos do mesmo acórdão, é o director autorizado a recrutar os homens necessários ao uso e conservação da bomba, de forma a que ela esteja sempre em condições de poder servir em caso de necessidade. Os nomes dos empregados assim seleccionados – que todos, a começar pelo director, ficariam privilegiados pelo Senado - seriam dados por escrito ao escrivão da Câmara.
E nada mais adianta o histórico acórdão, lacónico em demasiado para dar satisfação à nossa curiosidade.

Naquele tempo, viviam-se em Portugal horas de grande turbação. Precisamente no dia em que, em Viseu, era nomeado o director da bomba de incêndios, era conhecida em Lisboa a queda do Marechal Saldanha, facto considerado pelos espíritos liberais como "verdadeiro desastre nacional". O que depois se seguiria é do conhecimento de todos nós : o regresso de D. Miguel a Portugal como regente do Reino; o golpe de estado absolutista; a reacção liberal; a guerra civil e todo o seu longo e doloroso cortejo de calamidades... De modo que não é para surpreender que durante longos anos, não se encontrem referências ao serviço de combate a incêndios na Cidade de Viseu, nos livros das actas das sessões da Câmara.
E somos assim chegados ao ano de 1843.

Logo no início desse ano, na sessão camarária de 25 de Janeiro, presidida por Bento José Cardoso de Melo Lemos e Meneses, acorda o Senado em "que se decretasse a multa de 200 réis a todo aquele que acendesse lume em panelas ou fogareiros, nas praças ou ruas desta cidade, e que se impusesse a multa de 480 reis a cada um dos peixeiros ou peixeiras que frigissem peixe ou acendessem lume nos mesmos locais referidos, podendo ser apreendido o peixe ou utensílios no acto da trangressão desta postura, para pagamento da multa". Com tal medida, acautelava-se o perigo da propagação de incêndios.
As preocupações em torno do problema de combate a incêndios voltam a emergir, passando a ser incluídas no orçamento camarário as verbas destinadas à compra de materiais. "Diz António Caetano Coelho de Campos, desta cidade, que achando-se aprovada em conselho de Distrito a verba de cento e setenta e sete mil reis do orçamento para o ano económico de 1843 a 1844, para compra de materiais para acudir aos incêndios, para evitar os estragos de que esta cidade pode infelizmente ser vítima é de justiça que tal despesa facultativa tenha preferência a qualquer outra; por isso pede à câmara se digne fazer imediatamente executar tão útil medida, como é a compra daqueles utensílios, antepondo-os a qualquer outra despesa. E receberá mercê Viseu,22 de Novembro de 1843".
No ano de1844, em 11 de Agosto, sob proposta do presidente, Dr. Alexandre Correia de Lemos, é aprovado um conjunto de posturas, tendentes a evitar "os grandes prejuízos que podem resultar de se botarem foguetes" ou outros quaisquer fogos de artifício, dentro da cidade, e os inconvenientes que podem advir da pouca limpeza das chaminés. Sob a pena de 2.400 reis nenhuma pessoa poderia acender ou mandar acender fogo de artificio na cidade e subúrbios.

Na sessão do senado em que foram aprovadas semelhantes decisões, foi ainda acordado agradecer às autoridades militares a medida que tomaram de mandar os porta-machados acudir aos incêndios. Também o zelador fiscal, José Salles de Mendonça e Silva, foi vivamente louvado, por se ter "havido com muita actividade e denodo nos trabalhos da extinção do incêndio, trabalhos em que tomara grande parte, até com risco da sua segurança pessoal".
No ano de 1856 irá marcar, sem dúvida, o início de um novo percurso, o começo de uma etapa dourada na vida dos bombeiros municipais. Na sessão da Câmara, de 23 de Julho, é aprovada uma proposta para a formação e organização de uma Companhia de Bombeiros, apresentada pelo próprio presidente da vereação, Dr. Jacinto José da Silva Andrade, com base num plano, transcrito pelo escrivão da Câmara, Inácio da Costa Monteiro, no auto da mesma sessão. E, simultaneamente, é nomeado para comandante da Companhia da bomba contra incêndios, o nosso já conhecido José Salles de Mendonça e Silva, com a gratificação anual de 24.000 réis.

Compunha-se de oito artigos o referido plano de organização da Companhia, que seria formada por quarenta e sete elementos: um comandante, dois sargentos, quatro cabos e quarenta soldados, sendo o comandante e os sargentos de nomeação directa da Câmara e os cabos e soldados nomeados pela Câmara, sob proposta do comandante.
Logo que se dispusesse de duas bombas grandes, dividir-se-ia a Companhia em duas secções, comandadas pelos sargentos, podendo haver para elas duas estações.

As funções e serviços da Companhia seriam gratuitos, em geral, o que se esperava do civismo dos habitantes da cidade. O comandante, no entanto, podia auferir uma pequena gratificação, não excedendo 24.000 réis anuais.
As praças sujeitas a recrutamento militar e que no acto da matrícula na Companhia se obrigassem a servir por oito anos – tempo igual ao do serviço militar obrigatório, tanto nas fileiras como na reserva – teriam a sua substituição garantida pela Câmara.
Todas as praças ficariam isentas dos encargos pessoais a que a Câmara podia sujeitar os vizinhos do concelho, havendo com eles, além disto, por parte da autoridade, a merecida consideração pelos seus serviços.

O serviço de limpeza e conservação da bomba e mais aprestos, nas respectivas estações, seria especialmente incumbidas às praças que para tal fossem precisas, mediante alguma gratificação a arbitrar.
Lia-se no artigo 4º, "A companhia terá uma organização como que militar, sujeitando-se as praças a penas disciplinares de correcção, nas estações, quando deixarem de cumprir com os seus deveres". Estas porem, nunca seriam impostas se não por um conselho disciplinar, que se reunirá quando o comandante julgar oportuno e que será formado de vogais que o mesmo comandante designar.
As praças seriam obrigadas:
  • 1º - Aos exercícios que o comandante indicasse, aos domingos, não havendo menos que um exercício em cada mês.
  • 2º - A comparecer prontamente no local, em todas as ocasiões de incêndio, a qualquer hora do dia ou da noite em que eles se manifestassem.

Só a impossibilidade física, competentemente comprovada, ou a ausência da cidade, com o conhecimento do comandante, seria reconhecidos motivos ordinários, justificativos das faltas.

O fardamento a usar pela companhia constaria de um plano proposto pelo comandante, aprovado pela câmara.

Alem do pessoal já referido, poderia haver praças adidas, sem numero fixo, a admitir conforme as vacaturas, que gozariam das mesmas vantagens, acima declaradas para as praças.

Finalmente, o comandante proporia à Câmara, com a possível brevidade, um regulamento interno e disciplinar que assegurasse o bom serviço da Companhia. Este Regulamento, que de certo foi elaborado com a prontidão desejada, é que não viria a ser transcrito no livro das actas das sessões do senado, por tal não se figurar necessário.


"O Comandante Mendonça e Silva não perderia tempo nem esforços para a concretização dos objectivos a alcançar. A Companhia de incêndios de Viseu seria uma corporação modelar, eficiente, moderna, dispondo de material que a pusesse a par do que de mais avançado a técnica europeia até aí concebera.
E a Câmara, vivendo no tempo mesmo empenhamento, não olhara a despesas e mandara vir de Paris uma bomba grande! Faltava agora adestar o pessoal que a manobrasse; porem, como no Porto havia uma bomba do mesmo sistema, para ali partiram Mendonça e Silva e o artista Joaquim Lopes de Sousa, a fim de se instruírem não só na respectiva manobra como em tudo o mais que dissesse respeito ao serviço dos bombeiros.
Tal indicativa foi tomada pela Câmara, na sessão de 1 de Outubro, conforme consta da respectiva acta, que diz:
"Considerando na necessidade de haver quem instrua nas manobras da bomba e mais serviço contra incêndios os indivíduos já alistados na Companhia desta Cidade e os que de futuro se alistarem; e havendo na cidade do Porto uma bomba contra incêndios pelo sistema da que esta Câmara mandou vir de Paris, acordaram em que se mandasse àquela cidade, a fim de presenciarem os exercícios, observarem os seus utensílios e aprenderem as manobras das bombas, o zelador fiscal José de Salles Mendonça e Silva, já nomeado comandante da Companhia, e o artista Joaquim Lopes de Sousa, latoeiro de amarelos, pessoas em que se reúnem todos os requisitos para esta comissão, abonando-se-lhes para as suas despesas, e como gratificação do seu trabalho, a quantia de 960 reis por dia cada um, enquanto a mesma comissão durar, além do pagamento do aluguer das cavalgaduras para ida e volta."

E quinze dias depois, manda a Câmara recado ao Porto, para que Mendonça e Silva compre "uma bomba de mão para auxiliar nos incêndios a bomba grande que esta Câmara já tem", autorizando-o a fazer as despesas necessárias, incluindo as do transporte.

Pelo decurso do tempo, "tendo a experiência mostrado a necessidade de criar-se para a companhia contra incêndios o lugar de 2º Comandante e de mais quatro cabos, a Câmara, em sessão de 27 de fevereiro de 1857, por proposta do seu presidente, Dr. Silva Andrade ,acordou em nomear para o primeiro daqueles postos Joaquim Lopes de Sousa, "latoeiro de amarelos" e os quatro cabos requeridos. Na mesma ocasião, foi nomeado um sargento, Francisco José dos Santos Niz, funileiro desta cidade; e ainda vinte e dois soldados, entre eles três vigias municipais, um ferreiro, um funileiro, um alfaiate e um sapateiro. O 2º comandante que não tinha direito a vencimento algum, substituia o comandante nos seus impedimentos."

Em Janeiro de 1858 é criado o pelouro de incêndios, sendo para ele eleito o vereador Lopes da Silva, que também já tinha o encargo da policia urbana, talho de carnes verdes, obras municipais e iluminação.

Os sinais de fogo eram dados por toques do chamado "sino da cadeia", sobrevivente do grande incêndio que em 1796 devorara o edifício quinhentista dos paços do concelho, tribunal e cadeia, situado na Praça da cidade (hoje Praça D. Duarte).

Em 25 de Julho de 1866, aprova a Câmara uma tabela de sinais de incêndio, apresentados pelo seu presidente, o Barão de Prime .

Em 28 de Março de 1868, na sessão desse dia, presidida pelo Dr. António Correia de Oliveira, são nomeados quatro novos bombeiros, jovens de idades compreendidas entre os quinze e dezoito anos, nos termos de uma proposta do comandante da companhia.

Até 1875, nada de extraordinário há a registar; mas em Janeiro desse ano algo de novo surge a prender-nos a atenção: nada menos que o "Regimento disciplinar para a Companhia contra incêndios da Cidade de Viseu", proposta pelo vereador do pelouro e aprovado em sessão de 11 do mesmo mês, presidida pelo Dr. José Correia de Oliveira. Compunha-se o "Regulamento" de sete artigos, somente, mas em que estavam contempladas, praticamente, todas as situações, desde as de carácter meramente administrativo às disciplinares, desde as da previdência ao fardamento. Nele é referida a Organização da Companhia, de 23 de Março de 1874 aprovado pelo Conselho de Distrito.

Compunha-se o Regulamento de 57 artigos, repartidos por 9 capítulos, tendo as seguintes rubricas: organização; inspector; comandante; sargentos; cabos; bombeiros efectivos e supranumerários; material e guarnição; ponto e disposições gerais.

Memórias de Viseu 


Palacete dos Mendes (séc. XIX)



Escada do Pátio, da Casa dos Pais (séc. XIX)


Portão de entrada da Casa do Serrado (séc. XIX)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

...Profissões de Ontem e de Hoje...

Abridor. Acendedor. Adelo. Aguadeiro. Albardeiro. Alcatroeiro. Alfaiate. Algebrista (endireita). Algibebe. Alvenel. Almocreve. Alqueireiro. Alveitar. Alviçareiro. Amolador. Andador de irmandade. Apicultor. Apontador. Aparelhador. Arameiro. Archoteiro. Armador. Armeiro. Arqueiro. Arrais. Arrieiro. Asfaltador. Assadeira. Assedadeira. Assentador de carris. Azeiteiro. Azulejador. Bauleiro. Bainheiro. Bandarilheiro (capinha). Bandeireiro. Barqueiro. Bate-folha. Belforinheiro (bofarinheiro). Bengaleiro. Benzedeira. Betumeiro. Boceteiro. Boieiro. Bolacheira. Botequineiro. Botoeiro. Bonifrateiro. Britador. Brochante. Brunidor. Bunheiro. Burriqueiro. Cabeleireiro. Cabreiro. Cabresteiro. Caçador. Cadeireiro. Caiador. Caieiro. Caixoteiro. Calafate. Calceteiro. Caldeireiro. Calista. Camiseiro. Camisoleiro. Canastreiro. Canteiro. Cantoneiro. Cantor ambulante. Capacheiro. Capador. Capataz. Capelista. Cardador. Cardeiro. Carniceiro. Carpinteiro (de machado, toscano, de branco, etc.). Carregador. Carreiro. Carrejão. Carroceiro. Carteiro. Cartonagens (fabricante de). Carvoeiro. Caseiro. Casqueiro. Castrador (capador). Catraeiro. Cavador (cavão). Cavouqueiro. Ceifeiro. Cerieiro. Cervejeiro. Cesteiro. Chamiceiro. Chegador. Chapeleiro. Chineleiro. Chocolateiro. Cinzelador. Clarificador. Cobrador. Cocheiro. Colchoeiro. Colhereiro. Colador de papel. Colmeeiro. Compositor. Concerta-loiça. Confeiteiro. Condutor de carros. Conserveiro. Conteiro. Copeiro. Cordoeiro. Corista. Coronheiro. Cortador. Corticeiro. Couteiro...

Sites de história para tu consultares

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O Vestuário Burguês e Aristocrático

O vestuário do século XIX foi influenciado pela revolução industrial e pelo triunfo da burguesia. Surgiram novos tipos de tecidos e novas possibilidades de os colorir, desenhar, armar, segurar e coser. A moda alargou-se da nobreza à burguesia e, em certos casos, até ao povo, passando a ser definida por grandes costureiros e modistas. A França manteve a tradição da pátria da moda, embora a Inglaterra também desempenhasse um papel de relevo, sobretudo no vestuário masculino.
A moda passou por quatro grandes estilos: (...) «Império» desde os começos do século até aproximadamente 1815; «Romântico», de 1815 até cerca de 1850; «2º Império», de 1850 até 1870; e estilo «Belle Époque», de 1870 até à Primeira Guerra Mundial.

No que respeita ao traje feminino, usaram-se sempre saias compridas, até ao chão, deixando-se por vezes ver o pé. A cintura usou-se alta, pouco abaixo dos seios, durante o estilo «Império», descendo depois para o seu lugar natural. Quanto à saia, foram-se alargando os seus volumes e roda, chegando a usar-se, por baixo do vestido, uma armação de lâminas de aço e barbatanas _ a chamada crinolina _ ou ainda quatro saias interiores de tecidos duros para permitir um máximo de volume. Esta moda atingiu o auge entre 1845 e 1866. Depois, abandonou-se a crinolina mas passou a usar-se por baixo do vestido, sobre os rins, uma espécie de almofada _ a tournure _ que levantava a saia atrás. A partir da década de 1890 a saia simplificou-se, mas surgiram grandes mangas de balão.


Desde 1815 os cabelos usaram-se sempre compridos, mas na forma de canudos, de tranças apanhadas, de bandós, de carrapitos no alto da cabeça, etc. Por cima punha-se um chapéu, de que houve variados modelos. Os da «Belle Époque» começaram por ser minúsculos, aumentando depois de tamanho e adornando-se com toda a espécie de enfeites. O estilo «Romântico» foi ainda caracterizado por os seus famosos xailes de caxemira, que as senhoras da alta sociedade traziam por cima do vestido, em posições várias.
A moda feminina estava em constante mudança, sendo publicados em todos os países jornais de modas que ensinavam as damas elegantes a vestir-se segundo os últimos modelos de Paris.





O traje masculino mostrou-se menos dado a modas e a variações. A generalização do trabalho a todas as classes e o conceito de homem másculo, pouco interessado em «trapos», impuseram-se pouco a pouco.Mas também o seu vestuário sofreu algumas evoluções.
Três das peças principais do traje masculino foram a casaca, o colete e as calças. Mas a casaca saiu gradualmente do uso quotidiano para se transformar em traje de cerimónia. Em sua substituição surgiram a sobrecasaca, que descia abaixo dos joelhos e o casaco, à maneira de hoje, aparecido no começo da «Belle Époque» . As calças, que muitos ainda usavam de tipo calção durante o estilo «Império», eram compridas, surgindo o respectivo vinco só no final do século.

Durante muito tempo preferiram-se tecidos diferentes para a casaca (ou seus substitutos), o colete e as calças. por baixo vestia-se uma camisa e punha-se sempre uma gravata, cuja forma variou muito. A casaca de cerimónia, preta a partir do estilo «"º Império», sofreu depois a concorrência do smoking, usado aliás em momentos diferentes.
Na cabeça usava-se sempre chapéu, sendo o chapéu alto o preferido. Na «Belle Époque» generalizaram-se o chapéu de coco e, mais tarde, o chapéu mole e o palhinha (chapéu de palha) no tempo quente.
Foram grandes a profusão e a variação de uniformes, não só dentro das Forças Armadas mas também para distinguir numerosas profissões. Surgiu igualmente o vestuário desportivo. As crianças e os adolescentes passaram a ter as suas próprias roupas.
O cabelo masculino usou-se em geral cortado mas com penteados vários. nos meados e finais do século apareceram bigodes, barbas e suíças em quantidade mas obedecendo sempre aos ditames da moda.

A modernização nas cidades

Lisboa e Porto tiveram um grande crescimento e modernizaram-se:
·        Avenidas
·        Ruas pavimentadas / passeios
·        Os jardins foram arranjados
·        Novos edifícios públicos: mercados, tribunais, teatros, escolas…

São criados vários serviços públicos:

·        Recolha de lixo
·        Esgotos
·        Água canalizada
·        Iluminação pública
·        Bombeiros / policiamento de ruas
·        Aparecem os 1º transportes públicos colectivos – “americano” e o “chora”.